domingo, 28 de janeiro de 2018

CHAPADA DOS VEADEIROS

CHAPADA DOS VEADEIROS


ABRIL/2017


Depois de passarmos uns dias no Tocantins, quando visitamos Palmas, pedalando inclusive pelo entorno da cidade, e também curtindo o Jalapão, alugamos um carro, colocamos nossas bicicletas dentro, e partimos rumo sul para a Chapada dos Veadeiros, no vizinho estado de Goiás.

Passamos o dia viajando, e resolvemos parar na cidade de Cavalcante. Ficamos hospedados numa aconchegante pousada, um pouco fora do centro, mas de fácil acesso.

Procuramos saber dos atrativos da região, o que conseguimos lá mesmo na pousada, através de folders com rotas, distâncias, etc. Traçamos um plano para o primeiro dia de pedal, e assim fomos pedalando até a Fazenda Veredas, onde lá se encontram belas paisagens e diversas cachoeiras.

Pedalamos pouco mais de 20 km, ida e volta, e caminhamos bastante pelo vale, entre os rios e pedras; nadamos no Poço Encantado e em piscinas naturais formadas pelo movimento das águas nos rios, tudo muito refrescante. A cada caminhada uma cachoeira nova. Delícia!

Almoçamos na própria fazenda, onde na entrada fizemos o pedido. Final do dia aproveitamos o sossego da pousada e do centro da pequena cidade.




























































Com a ajuda dos donos da pousada, fizemos contato com um guia local, que poderia fazer percursos maiores conosco, pedalando também.

Então no dia seguinte partimos para uma pedalada mais longa, e visitamos uma das cachoeiras mais lindas do Brasil, a Santa Bárbara. É preciso pedalar bastante, subir uma serrinha e caminhar um pouco, mas é recompensador, gratificante.
































Cachoeirinha menor no mesmo complexo da Santa Bárbara



Na volta da trilha dessa cachoeira, passando novamente pela comunidade quilombola do Kalunga, fomos até o complexo de cachoeiras Capivara, um outro lugar maravilhoso. É claro que aproveitamos para tomarmos mais um banho.





















Voltamos para a comunidade, onde almoçamos na casa da irmã de nosso guia, a preço e sabor convidativo; um lugar rústico, mas aconchegante.
Interessante que naquela região encontramos com um cicloturista carioca, que pedalava por aquelas bandas; na verdade foi um reencontro, porque no dia anterior, quando saíamos da fazenda Veredas, ele estava chegando, e trocamos apenas algumas palavras.
Dessa vez conversamos mais, e ele, assim como nós, tinha interesse de conhecer um lugar maravilhoso da região, porém muito longe, onde seria complicado ir e voltar no mesmo dia de bicicleta: Cachoeiras do Prata.



Como estávamos de carro alugado, e também já tínhamos um guia, ele resolveu ir conosco no dia seguinte para visitarmos o local, dividindo as despesas.
Foram 60 km até a entrada do complexo. Ali deixamos o carro e seguimos a pé por 7 km, e voltamos pela parte de baixo, conhecendo uma por uma das diversas cachoeiras da região. Novamente nos banhamos. Tínhamos levado lanche, e num dos tanques apropriados, paramos para descansar e comer.

São várias as cachoeiras, desde a do Rei e da Rainha, até outras menores, que são descritas por números. Lembro que na última, formada por várias pequenas quedas, entramos na água novamente para refrescar e descansar os músculos daquela boa jornada.























































Pepalantus (sempre-viva, chuveirinho ou bem-casado)


Hora de voltar, jantar e descansar; o outro dia começaríamos o retorno para casa.

Combinamos previamente com a locadora de automóveis, devolvê-lo em Brasília, de onde partiria nosso voo para Curitiba. Assim, teríamos alguns quilômetros a mais até deixarmos finalmente aquela região.

Como obrigatoriamente passaríamos por Alto Paraíso de Goiás, outra cidade importante da Chapada dos Veadeiros, aproveitamos para conhecê-la e também algum dos seus muitos recantos. Decididos, então, seguir até a cachoeira da Loquinha (Entendam que é Loquinha ("Lóquinha"), e não "Louquinha". Loquinhas eram pequenas grutas de pedras nas encostas...)

Lugar muito agradável, onde se pode caminhar à beira de dois rios que correm paralelos por centenas de metros, possibilitando visualizar diversas pequenas quedas d'água e poços maravilhosos, até chegar na cachoeira maior, no final da trilha. Como valeu essa pequena estada na cidade. Restando pouco tempo para continuar nossa incursão pela Chapada, decidimos que o certo era pegar a estrada, voltar para casa, e retornar com certeza para aquela região e conhecer outros locais numa outra oportunidade.